Ladies and Gentlemen, boa noite. mais uma segunda feira, dia de postagem por aqui e hoje vou falar um pouco de mim, como foi meu inicio na aviação, por que decidi voar e como consegui isto em um periodo de tempo razoavelmente curto. Em alguns posts passados já deixei escapar alguns fatos sobre minha carreira, minha história com a aviação porém nunca fiz uma postagem exclusivamente para isso. Portanto, pegue sua caneca de chocolate quente e os biscoitos e sente-se que lá vem história.
Eu nunca fui ligado à aviação, nao tive parentes neste meio e não, não foi meu sonho de infância. Durante bastante tempo quis ser advogado, farmacêutico ou economista, no entanto os anos foram se passando, os planos foram mudando e descobri que na verdade essas áreas não tinham nada a ver comigo. De repente me vi concluindo o ensino médio e bateu aquele desespero por não ter nenhum interesse em ingressar em uma universidade, nenhum curso me agradava, não tinha paixão por nenhuma área de atuação. Em algum momento até pensei em estudar música mas logo desisti e achei que não faria futuro nenhum com este curso.
O ano era 2007, estava prestes a sair do colegial e precisava apresentar a meu pai vocação por algum curso universitário, e ele já vinha me cobrando isto ha alguns meses. Alguns de meus primos já tinham definido suas metas, alguns já estavam na faculdade e os cursos eram Medicina, Farmácia, veterinária e direito. me sentia pressionado pois era inaceitável para a familia que eu como um dos netos mais velhos não trilhasse um caminho á altura dos demais. eu tinha que surpreendê-los o quanto antes.
Pois bem, o tempo passou, conclui o colegial e nada, de me dicidir para que lado ir, até que certo dia conversando com um conhecido que era do ramo hoteleiro e ele contando algumas coisas sobre as tripulações, os comissários que ficavam no hotel em que ele trabalhava e de repente uma luz se acendeu para mim. Comecei a me interessar em saber mais sobre aviação, fiquei curioso sobre os caminhos que teria que trilhar para me tornar um comissário de voo. Nao demorou muito para eu descobrir que realmente eu havia me achado, encontrei uma área de formação que me agradava, algo que eu realmente sentiria prazer em fazer.
Fui correndo contar ao meu pai que já tinha algo que queria fazer, eu finalmente iria me formar em alguma coisa na vida e já estava buscando meios para me matricular no curso de comissário de voo. Mas como nem tudo são flores, nao consegui convencê-lo de primeira. Nessa época a aviação estava um caos, a Varig tinha acabado de fechar as portas, os noticiarios nao mostravam outra coisa a não ser as manifestações dos tripulantes lutando para receber ao menos os seus direitos trabalhistas, pessoas que já tinham vinte, trinta anos naquela empresa e de repente haviam perdido tudo. O velho ao ver aquilo tudo nao pensou duas vezes antes de me dar um NÃO como resposta, me mostrou a noticia no jornal e disse: "Este será o seu futuro se não tirar essa ideia boba da cabeça".
Você pode estar se perguntando como pode em pleno século 21 a familia ainda decidir, ou opinar sobre a formação dos filhos; pois é, para falar a verdade não sei como lhe explicar isso, não os culpo por nada e sinceramente, acho que os entendo. Essa questão é bastante relativa, depende da criação de cada um e creio que não trata-se de estar certo ou errado, os pais se preocupam com o que seus filhos fazem, quem eles querem ser na vida e realmengte deve ser bastante frustrante esperar uma coisa de alguém e de repente a pessoa lhe surpreende com uma ideia totalmente oposta ao que você pensava. O choque e muito grande. Este é sem dúvidas o primeiro desafio para muitos jovens no inicio de suas carreiras.
Durante algum tempo insisti na ideia de entrar para a aviação até que um dia meu pai falou sério comigo e me disse: "você até pode entrar para a aviação, mas antes vai entregar um diploma em minhas maos". Meus amigos, aquilo me frustrou de tal maneira que chorei por horas sem parar. Na semana seguinte fui fazer a inscrição no vestibular, fui sem a menor pretenção de passar, eu não havia estudado quase nada, me inscrevi para licenciatura em Língua inglesa e Administração de empresas. No mês seguinte fiz a prova e voltei para casa, a ideia de entrar na aviação ainda estava ali intença como chama fumegante em minha mente, mas precisava por aquilo de lado e me concentrar em entrar na faculdade pois o quanto antes eu a concluisse melhor seria, pois pegaria minha "carta de alforria" para poder seguir meu sonho.
Passados alguns dias saiu o resultado do exame e para minha surpresa, passei em segundo lugar para cursar Administração. Realmente não havia mais o que fazer, com aquela média era impossivel desistir do curso. Pois bem, iniciei a faculdade e em paralelo continuei a buscar por um emprego na aviação, a essa altura eu já estava decidido que queria trabalhar na Gol, não sei dzer ao certo o que me cativou nesta companhia, só sei que foi amor à primeira vista. Então vieram o primeiro, segundo, terceiro e quarto semestres do curso superior e de repente conheci uma pessoa adoravel e sem duvidas um dos melhores amigos que já fiz. Edivan Menezes, este rapaz trabalhava no aeroporto em uma empresa de suporte de solo e tinha como hobby e grande paixão as maquetes de aeronaves que fabricava em suas horas vagas. Através da paixão pela aviação Deus nos aproximou e meses depois eu consegui uma vaga de emprego em uma empresa de handling no aeroporto de Belém graças à sua indicação.
Trabalhei no grupo RM por onze meses. periodo suficiente para fazer novas amizades, demonstrar meu interesse em fazer parte do time de águias e consegui chamar a atenção do gestor da Gol Belem naquele curto espaço de tempo. A essa altura o ano ja era 2011. Por muitas vezes ouvi que eu jamais conseguiria migrar para uma companhia aérea, meu superior imediato na empresa de handling tinha um talento impressionante para desanimar pessoas, ouvi frases do tipo; "Lugar de peão é na pista carregando malas","você jamais sairá daqui". Ainda na RM conheci meu amigo, irmão e compadre Alan Moura, ele me achava maluco pois sempre falava que um dia estaria na Gol, ele dizia que eu era fanático e pirado por aviões. Não demorou muito para que ele começasse a me seguir e embarcamos juntos rumo à laranjinha já no final do ano.
O curso de Administração avançava a todo vapor rumo ao 5º semestre, Meu velho pai ao ver que eu não largaria o osso, e que meus planos estavam se concretizando, começou a afrouxar as rédias e me deixou um pouco mais a vontade em minhas escolhas.
Vieram as seletivas, e já em 2012, mais precisamente no mês de Abril ingressei na Gol como Auxiliiar de aeroporto. O Alan havia entrado um mês antes, em Março. Pois é, ele me chamava de louco e acabou entrando na cia aérea antes de mim. Sou muito grato a Deus e à empresa que me abriu as portas da aviação, talvez se não fosse esta oportundade hoje nao estaria onde estou, mas devo confessar que no dia que entreguei meu crachá ao gerente da RM, aquele que por vezes me desmotivou, foi como se tivesse removido um peso de minhas costas, entreguei o lugar com dignidade, saí pela porta da frente e provei a ele que não importa quão pequena é a fé daqueles que nos colocam para baixo, e sim o quão grande é a nossa fé e a nossa força de vontade.
Fiquei em Belém por quase três anos trabalhando em solo e a experiência foi surreal, sinto que eu precisava passar por este step, o conhecimento agregado e a bagagem que trago deste período são impagaveis, não tem preço. Você pode discordar de mim, mas acho que todo comissário deveria trabalhar um periodo no aeroporto antes de ir para o voo, quem passa por essa experiência sai muito mais seguro, e consegue ver as coisas de uma ótica diferenciada, a visão se torna muito mais ampla.
Mas Walacis, e a faculdade? Pois bem, o curso estava avançado, já no sexto semestre quando tive que parar. Ficou difícil conciliar trabalho e estudos, as médias começaram a cair e nesse meio tempo a universidade entrou em crise e acabou fechando as portas. Tive ainda a oportunidade de terminar o curso em outra instituição porém optei por nao fazê-lo. Resolvi seguir carreira na avição, meu sonho estava prestes a se tonar realidade e nao havia mais tempo a perder.
Em 2013 fiz o curso de Comissário de voo. Concluí no final de ano, prestei a banca da Anac já no inicio de 2014. Obtive a aprovação na banca e a companhia anunciou a abertura de processo seletivo interno para tripulantes. Deus fez tudo de forma perfeita, as coisas foram se encaixando e aos poucos um sonho ia tomando forma, se realizando conforme tinha de ser. Foram várias as fases do processo seletivo; já fiz um post aqui contando esta experiência, confira lá. Após quase dois meses de tensão, aguardando e-mails entre uma etapa e outra do processo, no dia 01 de setembro do mesmo ano meu sonho estava realizado, tudo aquilo que eu sonhei durante anos, tudo que eu imaginei estava se cumprindo. Começava então o ground school da turma 128 de comissários da Gol linhas aéreas e eu estava lá, entre os trinta melhores de mais de 2 mil candidatos.
A essa altura meu pai já morria de orgulho de ter um filho comissário de voo de uma grande empresa brasileira, vivia curtindo suas viagens de avião por aí e estava tudo certo. Foram pouco mais de cinco anos de uma experiência incrível como comissário auxiliar, uma reputação construida com muito empenho e dedicação e Deus mais uma vez me surpreendeu de uma maneira tão maravilhosa que não tenho palavras para agradecer. Em 2019 me tornei Chefe de Cabine, mais um degrau conquistado com sucesso, mais um fruto colhido em minha árvore na vida, trazendo consigo a certeza de que fiz as escolhas certas, trilhei pelos caminhos corretos e honrrei a todos aqueles que acreditaram em mim. Sei que muitas outras conquistas virão e aguardo ansioso por cada uma delas.
A mensagem que deixo é a seguinte: Não importa o quanto lhe chamem de louco ou digam que você não é capaz. Tudo depende exclusivamente de você, sua fé, força de vontade e perceverança farão toda a diferença. Acredite, você pode ser quem você quiser ser e pode estar onde quiser estar, basta que queira verdadeiramente e faça por merecer. Boa noite, tenha uma ótima semana.
Eu nunca fui ligado à aviação, nao tive parentes neste meio e não, não foi meu sonho de infância. Durante bastante tempo quis ser advogado, farmacêutico ou economista, no entanto os anos foram se passando, os planos foram mudando e descobri que na verdade essas áreas não tinham nada a ver comigo. De repente me vi concluindo o ensino médio e bateu aquele desespero por não ter nenhum interesse em ingressar em uma universidade, nenhum curso me agradava, não tinha paixão por nenhuma área de atuação. Em algum momento até pensei em estudar música mas logo desisti e achei que não faria futuro nenhum com este curso.
O ano era 2007, estava prestes a sair do colegial e precisava apresentar a meu pai vocação por algum curso universitário, e ele já vinha me cobrando isto ha alguns meses. Alguns de meus primos já tinham definido suas metas, alguns já estavam na faculdade e os cursos eram Medicina, Farmácia, veterinária e direito. me sentia pressionado pois era inaceitável para a familia que eu como um dos netos mais velhos não trilhasse um caminho á altura dos demais. eu tinha que surpreendê-los o quanto antes.
Pois bem, o tempo passou, conclui o colegial e nada, de me dicidir para que lado ir, até que certo dia conversando com um conhecido que era do ramo hoteleiro e ele contando algumas coisas sobre as tripulações, os comissários que ficavam no hotel em que ele trabalhava e de repente uma luz se acendeu para mim. Comecei a me interessar em saber mais sobre aviação, fiquei curioso sobre os caminhos que teria que trilhar para me tornar um comissário de voo. Nao demorou muito para eu descobrir que realmente eu havia me achado, encontrei uma área de formação que me agradava, algo que eu realmente sentiria prazer em fazer.
Fui correndo contar ao meu pai que já tinha algo que queria fazer, eu finalmente iria me formar em alguma coisa na vida e já estava buscando meios para me matricular no curso de comissário de voo. Mas como nem tudo são flores, nao consegui convencê-lo de primeira. Nessa época a aviação estava um caos, a Varig tinha acabado de fechar as portas, os noticiarios nao mostravam outra coisa a não ser as manifestações dos tripulantes lutando para receber ao menos os seus direitos trabalhistas, pessoas que já tinham vinte, trinta anos naquela empresa e de repente haviam perdido tudo. O velho ao ver aquilo tudo nao pensou duas vezes antes de me dar um NÃO como resposta, me mostrou a noticia no jornal e disse: "Este será o seu futuro se não tirar essa ideia boba da cabeça".
Você pode estar se perguntando como pode em pleno século 21 a familia ainda decidir, ou opinar sobre a formação dos filhos; pois é, para falar a verdade não sei como lhe explicar isso, não os culpo por nada e sinceramente, acho que os entendo. Essa questão é bastante relativa, depende da criação de cada um e creio que não trata-se de estar certo ou errado, os pais se preocupam com o que seus filhos fazem, quem eles querem ser na vida e realmengte deve ser bastante frustrante esperar uma coisa de alguém e de repente a pessoa lhe surpreende com uma ideia totalmente oposta ao que você pensava. O choque e muito grande. Este é sem dúvidas o primeiro desafio para muitos jovens no inicio de suas carreiras.
Durante algum tempo insisti na ideia de entrar para a aviação até que um dia meu pai falou sério comigo e me disse: "você até pode entrar para a aviação, mas antes vai entregar um diploma em minhas maos". Meus amigos, aquilo me frustrou de tal maneira que chorei por horas sem parar. Na semana seguinte fui fazer a inscrição no vestibular, fui sem a menor pretenção de passar, eu não havia estudado quase nada, me inscrevi para licenciatura em Língua inglesa e Administração de empresas. No mês seguinte fiz a prova e voltei para casa, a ideia de entrar na aviação ainda estava ali intença como chama fumegante em minha mente, mas precisava por aquilo de lado e me concentrar em entrar na faculdade pois o quanto antes eu a concluisse melhor seria, pois pegaria minha "carta de alforria" para poder seguir meu sonho.
Passados alguns dias saiu o resultado do exame e para minha surpresa, passei em segundo lugar para cursar Administração. Realmente não havia mais o que fazer, com aquela média era impossivel desistir do curso. Pois bem, iniciei a faculdade e em paralelo continuei a buscar por um emprego na aviação, a essa altura eu já estava decidido que queria trabalhar na Gol, não sei dzer ao certo o que me cativou nesta companhia, só sei que foi amor à primeira vista. Então vieram o primeiro, segundo, terceiro e quarto semestres do curso superior e de repente conheci uma pessoa adoravel e sem duvidas um dos melhores amigos que já fiz. Edivan Menezes, este rapaz trabalhava no aeroporto em uma empresa de suporte de solo e tinha como hobby e grande paixão as maquetes de aeronaves que fabricava em suas horas vagas. Através da paixão pela aviação Deus nos aproximou e meses depois eu consegui uma vaga de emprego em uma empresa de handling no aeroporto de Belém graças à sua indicação.
Trabalhei no grupo RM por onze meses. periodo suficiente para fazer novas amizades, demonstrar meu interesse em fazer parte do time de águias e consegui chamar a atenção do gestor da Gol Belem naquele curto espaço de tempo. A essa altura o ano ja era 2011. Por muitas vezes ouvi que eu jamais conseguiria migrar para uma companhia aérea, meu superior imediato na empresa de handling tinha um talento impressionante para desanimar pessoas, ouvi frases do tipo; "Lugar de peão é na pista carregando malas","você jamais sairá daqui". Ainda na RM conheci meu amigo, irmão e compadre Alan Moura, ele me achava maluco pois sempre falava que um dia estaria na Gol, ele dizia que eu era fanático e pirado por aviões. Não demorou muito para que ele começasse a me seguir e embarcamos juntos rumo à laranjinha já no final do ano.
O curso de Administração avançava a todo vapor rumo ao 5º semestre, Meu velho pai ao ver que eu não largaria o osso, e que meus planos estavam se concretizando, começou a afrouxar as rédias e me deixou um pouco mais a vontade em minhas escolhas.
Vieram as seletivas, e já em 2012, mais precisamente no mês de Abril ingressei na Gol como Auxiliiar de aeroporto. O Alan havia entrado um mês antes, em Março. Pois é, ele me chamava de louco e acabou entrando na cia aérea antes de mim. Sou muito grato a Deus e à empresa que me abriu as portas da aviação, talvez se não fosse esta oportundade hoje nao estaria onde estou, mas devo confessar que no dia que entreguei meu crachá ao gerente da RM, aquele que por vezes me desmotivou, foi como se tivesse removido um peso de minhas costas, entreguei o lugar com dignidade, saí pela porta da frente e provei a ele que não importa quão pequena é a fé daqueles que nos colocam para baixo, e sim o quão grande é a nossa fé e a nossa força de vontade.
Fiquei em Belém por quase três anos trabalhando em solo e a experiência foi surreal, sinto que eu precisava passar por este step, o conhecimento agregado e a bagagem que trago deste período são impagaveis, não tem preço. Você pode discordar de mim, mas acho que todo comissário deveria trabalhar um periodo no aeroporto antes de ir para o voo, quem passa por essa experiência sai muito mais seguro, e consegue ver as coisas de uma ótica diferenciada, a visão se torna muito mais ampla.
Mas Walacis, e a faculdade? Pois bem, o curso estava avançado, já no sexto semestre quando tive que parar. Ficou difícil conciliar trabalho e estudos, as médias começaram a cair e nesse meio tempo a universidade entrou em crise e acabou fechando as portas. Tive ainda a oportunidade de terminar o curso em outra instituição porém optei por nao fazê-lo. Resolvi seguir carreira na avição, meu sonho estava prestes a se tonar realidade e nao havia mais tempo a perder.
Em 2013 fiz o curso de Comissário de voo. Concluí no final de ano, prestei a banca da Anac já no inicio de 2014. Obtive a aprovação na banca e a companhia anunciou a abertura de processo seletivo interno para tripulantes. Deus fez tudo de forma perfeita, as coisas foram se encaixando e aos poucos um sonho ia tomando forma, se realizando conforme tinha de ser. Foram várias as fases do processo seletivo; já fiz um post aqui contando esta experiência, confira lá. Após quase dois meses de tensão, aguardando e-mails entre uma etapa e outra do processo, no dia 01 de setembro do mesmo ano meu sonho estava realizado, tudo aquilo que eu sonhei durante anos, tudo que eu imaginei estava se cumprindo. Começava então o ground school da turma 128 de comissários da Gol linhas aéreas e eu estava lá, entre os trinta melhores de mais de 2 mil candidatos.
A essa altura meu pai já morria de orgulho de ter um filho comissário de voo de uma grande empresa brasileira, vivia curtindo suas viagens de avião por aí e estava tudo certo. Foram pouco mais de cinco anos de uma experiência incrível como comissário auxiliar, uma reputação construida com muito empenho e dedicação e Deus mais uma vez me surpreendeu de uma maneira tão maravilhosa que não tenho palavras para agradecer. Em 2019 me tornei Chefe de Cabine, mais um degrau conquistado com sucesso, mais um fruto colhido em minha árvore na vida, trazendo consigo a certeza de que fiz as escolhas certas, trilhei pelos caminhos corretos e honrrei a todos aqueles que acreditaram em mim. Sei que muitas outras conquistas virão e aguardo ansioso por cada uma delas.
A mensagem que deixo é a seguinte: Não importa o quanto lhe chamem de louco ou digam que você não é capaz. Tudo depende exclusivamente de você, sua fé, força de vontade e perceverança farão toda a diferença. Acredite, você pode ser quem você quiser ser e pode estar onde quiser estar, basta que queira verdadeiramente e faça por merecer. Boa noite, tenha uma ótima semana.
Meus parabéns, uma bela e linda história d perseverança
ResponderExcluirFeliz em saber que tudo acabou bem. Parabéns e sucesso Walacis! Nayara Monteiro